quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

A revolução técnico-científica e as transformações mundiais.

LIBÂNEO, José Carlos. OLIVEIRA, João Ferreira de. TOSCHI Mirza Seabra.
Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. As transformações técnico-científicas, econômicas e políticas. São Paulo: Cortez, 2003. pp.59-83.

Síntese por Simone A. Athayde

Está em curso uma revolução da técnica e da ciência, resultante da aceleração das transformações técnico-científicas. Estas transformações recebem diferentes denominações, tais como: Terceira Revolução Industrial, era digital, sociedade do conhecimento, entre outras.
Esta revolução, responsável por ampla modificação da produção, dos serviços e das relações sociais no mundo atual, está assentada em uma tríade: a energia termonuclear, importante fonte alternativa de energia, mas que até então tem sido usada a serviço da técnica de guerra; a revolução da microbiologia, que pela manipulação genética é capaz de ajudar no combate à fome e doenças, mas também pode favorecer o surgimento de guerras bacteriológicas; e a revolução da microeletrônica, caracterizada pela introdução de artefatos tecnológicos no cotidiano das pessoas, como o computador, que modifica hábitos e costumes.
Os campos mais atingidos pela revolução da microeletrônica são: agricultura e indústria, onde apesar de aumentar a produção, agravou o problema do desemprego; e o setor de serviços, que apesar de viver tendência de crescimento, não é capaz de absorver todo o contingente de desempregados das outras áreas.
Além da tríade revolucionária já citada, vale destacar as implicações da revolução informacional. Esta revolução tem por base um espantoso avanço das telecomunicações, mídias e das novas tecnologias, entre as quais se destaca a Internet, e uma de suas características importantes diz respeito ao papel central da informação na sociedade pós-industrial. A informação, do ponto de vista capitalista, passa a ser um bem econômico, cuja produção, aquisição e circulação tornam-se fundamentais para a ampliação do poder no mundo globalizado. Tem-se, portanto, uma nova forma de divisão social: de um lado os que têm o monopólio do pensamento e de outro os excluídos desse exercício.
A globalização, ou processo de aceleração, integração e reestruturação do capitalismo constituindo uma nova ordem econômica mundial, poderia sugerir a idéia de inclusão de todos os países que se adequem aos novos padrões de desenvolvimento. Porém, o que se observa é a exclusão da maioria, já que a globalização ocorre também no âmbito do poder, com as grandes corporações transnacionais impondo políticas que atendam aos interesses da burguesia mundial. Um desafio que se impõe ao observarmos esses fatos diz respeito ao que fazer da grande massa de desempregados, descartadas pelo sistema, bem como realizar uma redistribuição de renda nacional em um menor período de tempo possível.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

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